Ignora-se se o presidente Jair Bolsonaro foi voto vencido na discussão com os irmãos sobre vacinar ou não contra a Covid-19 dona Olinda Bunturi Bolsonaro, de 93 anos, a matriarca da família. Sabe-se que ela foi vacinada na semana passada.
Sabia-se que ela recebeu a primeira dose da CoronaVac, a vacina chinesa produzida pelo Instituto Butantã do governo de São Paulo. Era a única vacina que estava sendo aplicada na cidade do interior do Estado onde ela mora. Agora, nem isso se sabe.
Em sua live semanal das quintas-feiras no Facebook, Bolsonaro disse que dona Olinda foi imunizada com a vacina AstraZeneca/Oxford. Mas depois o enfermeiro rasgou o cartão da vacina e lhe entregou outro onde está escrito a vacina do Butantã.
As taxas de eficácia das duas são semelhantes às verificadas em vacinas que já fazem parte do Programa Nacional de Imunização. As duas foram liberadas para uso pela ANVISA. Ocorre que a chinesa é chamada por Bolsonaro de “vacina do Doria”. Daí…