O agora ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello admitiu nesta segunda-feira, 15, o que todo brasileiro já sabia: que Jair Bolsonaro iria substituí-lo. O general da ativa afirmou que o presidente estava avaliando nomes e que, caso o mandasse embora, a “transição seria feita de forma correta”.
Pazuello ainda completou que não pediria para sair. Foi a deixa para o presidente demiti-lo e colocar o cardiologista Marcelo Queiroga, que já teve o nome confirmado para o cargo. Acontece que chegou a ser curiosa a movimentação do general. Brasília está acostumada com episódios de frituras, mas é preciso admitir que essa foi diferente.
Pazuello dizia que não pediria para sair e que o presidente estava procurando outra pessoa para o lugar dele. Ou seja, assumia publicamente que estava sendo fritado – fritura esta diferente, em meio aos holofotes. Acabou sendo o último ato melancólico de um general que assumiu com fama de exímio administrador, mas que deixa o país em meio ao caos.