Entenda por que esses dois modelos podem transformar a forma de morar e investir no mercado imobiliário brasileiro
O Brasil vive uma transição demográfica acelerada. Segundo Alex Nabuco dos Santos, o aumento da expectativa de vida e o crescimento da população idosa criam uma demanda inédita por soluções habitacionais específicas. Nesse contexto, o senior living surge como tendência capaz de redefinir a forma como famílias, investidores e incorporadoras encaram o setor residencial.
A procura por empreendimentos voltados à terceira idade não se restringe a moradias adaptadas. O que se busca são espaços que combinem acessibilidade, lazer, segurança e serviços de saúde integrados, proporcionando qualidade de vida e autonomia. Essa tendência acompanha um movimento já consolidado em países desenvolvidos e tem grande potencial de expansão no Brasil.
Multipropriedade e o consumo compartilhado, conforme Alex Nabuco dos Santos
Paralelamente, a multipropriedade ganha força como modelo de investimento e uso. A modalidade permite que diferentes proprietários compartilhem a posse e o uso de um mesmo imóvel, reduzindo custos e ampliando o acesso a empreendimentos de alto padrão em destinos turísticos.
De acordo com Alex Nabuco dos Santos, esse modelo atende a uma demanda crescente por consumo inteligente, em que a experiência se sobrepõe à posse integral. Com regulamentação própria e maior aceitação do público, a multipropriedade se firma como alternativa segura e atrativa para investidores e consumidores.
Oportunidades para investidores e incorporadoras
Ambos os modelos abrem novas possibilidades para incorporadoras e fundos imobiliários. O senior living, por exemplo, pode ser explorado em regiões metropolitanas, onde a demanda por infraestrutura de saúde e serviços de apoio é mais intensa. Já a multipropriedade tende a se consolidar em polos turísticos, como litoral, serra e destinos com forte apelo cultural.

Na visão de Alex Nabuco dos Santos, esses formatos ampliam a diversificação do mercado, oferecendo oportunidades tanto para grandes investidores quanto para famílias que buscam soluções mais adequadas ao seu estilo de vida. A tendência é que o setor residencial incorpore cada vez mais projetos híbridos, que unam moradia, serviços e lazer.
Experiência, exclusividade e inovação
O consumidor contemporâneo, mais exigente e conectado, busca experiências que conciliem bem-estar, tecnologia e sustentabilidade. O senior living responde a essa demanda com projetos que oferecem qualidade de vida em todas as fases da maturidade. A multipropriedade, por sua vez, conecta inovação à exclusividade, permitindo acesso a imóveis de alto padrão de forma compartilhada.
A valorização desses formatos reforça o movimento de transformação do setor residencial, que passa a enxergar além da lógica tradicional de compra e venda de imóveis. Trata-se de uma mudança cultural que acompanha tendências globais e se adapta ao perfil do consumidor brasileiro.
Perspectivas para o futuro
Os próximos anos devem ser marcados pela consolidação dessas tendências. Com o avanço do envelhecimento populacional e a busca por modelos de consumo mais flexíveis, o senior living e a multipropriedade devem ocupar espaço cada vez maior no portfólio de incorporadoras e investidores.
Para Alex Nabuco, esse é um momento de inflexão para o setor residencial. Quem souber antecipar a demanda e oferecer soluções inovadoras terá vantagem competitiva em um mercado em transformação. Mais do que um nicho, o senior living e a multipropriedade se apresentam como parte do futuro da moradia e dos investimentos imobiliários no Brasil.
Autor: James Smith