Conforme expõe o conhecedor Pedro Duarte Guimarães, a pesca submarina é um esporte fascinante que mistura adrenalina, conexão com a natureza e muita técnica. No entanto, ao longo do tempo, uma série de mitos e ideias equivocadas se formaram ao redor dessa prática, muitas vezes afastando iniciantes ou criando polêmicas desnecessárias. Com frequência, esses equívocos se espalham em conversas informais ou nas redes sociais, sem qualquer base na realidade.
Neste artigo, vamos explorar três dos mitos mais comuns sobre a pesca submarina e revelar o que é verdade e o que é apenas desinformação.
Pesca submarina é perigosa demais para ser praticada por amadores?
É comum ouvir que a pesca submarina é “coisa de profissional” e que amadores não deveriam se arriscar. Embora existam riscos reais, como em qualquer esporte de aventura, com treinamento adequado, conhecimento técnico e uso correto dos equipamentos, é possível praticá-la com segurança. A apneia controlada, o respeito aos próprios limites e a presença de um parceiro são fatores essenciais para evitar acidentes.
O perigo maior está na imprudência, não na atividade em si. Muitos acidentes ocorrem quando há excesso de confiança ou desrespeito às condições do mar. Como destaca Pedro Duarte Guimarães, ao seguir boas práticas e manter-se atualizado sobre segurança e legislação, qualquer pessoa com preparo físico e dedicação pode se aventurar na pesca submarina, mesmo sendo iniciante.
Pescar com arpão prejudica mais o meio ambiente do que outros métodos?
Outro mito recorrente é que a pesca submarina é agressiva e destrutiva para o ecossistema marinho. Na verdade, essa técnica pode ser uma das mais seletivas e sustentáveis quando bem aplicada. Diferente da pesca com redes ou anzóis, o pescador submarino escolhe exatamente o peixe que vai capturar, evitando capturas acidentais e reduzindo o impacto ambiental.

Além disso, como evidencia Pedro Duarte Guimarães, muitos praticantes seguem rígidos códigos éticos, respeitando tamanhos mínimos, épocas de reprodução e espécies protegidas. O problema não está no método, mas na forma como é praticado. Quando feita com consciência e responsabilidade, a pesca submarina é uma aliada da preservação dos mares, não uma inimiga.
É preciso ter equipamentos caríssimos para começar?
Há quem acredite que praticar pesca submarina exige um investimento altíssimo, o que acaba afastando muita gente interessada. Embora existam equipamentos profissionais com valores elevados, também é possível iniciar com conjuntos mais simples e acessíveis. Máscaras, snorkels, nadadeiras e um bom arpão de entrada já permitem uma experiência segura e gratificante.
De acordo com Pedro Duarte Guimarães, o mais importante no início é focar em aprender a técnica, respeitar os limites do corpo e entender o ambiente marinho. Com o tempo, o praticante pode ir aprimorando seu kit conforme suas necessidades e objetivos. O mito do “esporte elitista” não condiz com a realidade de muitos pescadores que começaram de forma simples e hoje dominam os mares.
Em resumo, a pesca submarina, como qualquer outra atividade esportiva, está cercada de mitos que atrapalham muitas vezes sua valorização e expansão. Para o entendedor Pedro Duarte Guimarães, ao desmistificar esses equívocos, abrimos espaço para que mais pessoas conheçam essa prática de forma consciente e responsável. Segurança, sustentabilidade e acessibilidade são, sim, compatíveis com a pesca submarina quando ela é bem orientada.
Autor: James Smith